Um fato marcou a minha nova escola, que ainda não tinha patrono. Eu e Tereza, a diretora, havíamos sido voluntárias na APAE,que fora fundada pelo Pe. Leopoldo.Nos duas por conhecer bem a dedicação ,afeto,competência,éramos fãs incondicional desse padre.
Como a escola tinha um armário que não iria usar Tereza,conhecendo as necessidades da APAE,ofereceu ao padre.
No final de um dia letivo lá aparece aquele padre que se agigantava pelo amor que dispensava as crianças especiais.A Tereza o leva para ver o armário e depois o leva até minha classe,onde eu me preparava para ir embora.Eu naquele momento não entendi o porque naquele dia ele estava mais amoroso do que nunca.
Ele me chamava de italiana bocuda porque eu ria bastante e costumava contar-lhe piadas.Costumava dizer que Deus só não me castigava porque minha alegria não permitia.Entre o padre ,Tereza e eu havia uma grande amizade e muita cumplicidade.Tudo que ele idealizava nós procurávamos realizar.
Ao se despedir ele me abençoou,beijou minhas mãos e devagar foi se distanciando,como costumamos fazer nas despedidas.Achei que ele estava estranho,emotivo,e parecia que não queria ir embora, no que minha amiga concordou.
No outro dia no começo da aula tudo ficou claro,realmente o padre estava se despedindo:fora encontrado
morto em seu leito!Naquele instante nada mais justo que homenagea-lo dando seu nome a ultima escola que ele visitou.Com o apoio do prefeito rapidamente o nome desse grande homem brilhava na frente de nossa escola:EEPG Pe. LEOPOLDO PETRUS VAN LIEMPT.
Infelizmente ainda hoje a sede dessa escola nunca saiu do papel.
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