Como trabalhávamos no mesmo prédio,na hora do almoço,eu e d. Lourdes,antes de ir para casa, costumamamos ir as chacaras de amigos,pegar o escarte das frutas que por não ter boa aparência não eram levados para o CEASA.Com essas frutas fazíamos doces.
Quando não estávamos trabalhando,éramos arroz de festa,comparecíamos a toda e qualquer inauguração.fomos
até no coquetel de inauguração do Carrefour de Valinhos.Éramos sempre bem tratadas, como se fossemos
convidadas, talves porque estávamos sempre bem vestidas, de acordo com a ocasião.
Meu filho mais novo nadava por Valinhos e, nos sempre fomos onde ele ia competir no meu fusca azul.Quando não conhecíamos o lugar nos guiávamos por um mapa da revista Quatro Rodas.
Uma das coisas mais engraçadas que nos aconteceu foi na viagem a Mococa.Da. Lourdes levava o mapa e ia
me orientando,como meu co-piloto,mas nesse dia estava ventando,e o mapa virou de ponta cabeça na mão dela que não percebeu e continuou indicando o caminho a seguir,notei que estávamos voltando ao invez de seguir a diante,parei o carro e fui verificar,quando descobri o que estava acontecendo rimos muito e depois seguimos.
Nós costumávamos ir até Jacutinga, Monte Sião,Águas de Lindoia,um dia resolvemos seguir um caminho mais curto, passando por lugares que não conhecíamos.Eu estava com meu passat e resolvemos levar suas netas pequenas.Pegamos uma subida de areia que o carro não subia,elas subiram a pé e o carro de ré.Foi um sufoco, mas no final tudo deu certo.
Nós nos divertíamos quase sempre sem dinheiro,provando que ser feliz não depende de carteira cheia, mas sim de uma boa companhia.
Recentemente ela me disse que nunca mais foi tão feliz como naquela época e me intimou a sarar rápido para que ela volte a ser feliz,fazendo loucuras comigo!
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