Chegando no local do exame o delegado saiu do carro com cara de poucos amigos,e se dignou a me dizer simplesmente que eu deveria aguardar o resultado.Com o marido foi tudo diferente, o fiscal de prova que fez o percurso com ele,não pediu que fizesse nada,voltou rapidamente se limitando a só fazer dois trechos de rua próximos ao local de exame e ao chegar já avisou que ele tinha passado.
Como já estava tarde e eu tinha deixado meu filho com a vó Cinira, decidimos ir embora e quando meu marido viesse pegar a carteira dele ficaríamos sabendo se eu havia passado,apesar que segundo o Ary eu tinha passado e como o delegado não gostava de dar habilitação para mulher e japonês se calou para me castigar por ter feito tudo certo.
Ele dizia que japonês não enxergava e mulher dirigia com o coração e não com a razão.
Como havia havia sido avisado que deveria voltar dois dias depois para pegar a carteira,meu marido se dirigiu a Delegacia de transito de Avaré e eu o acompanhei.
Chegando lá eu entrei na sala de espera, e qual não foi minha surpresa quando o atendente falou meu nome.Corri pegar o documento e ele então me disse que eu era a única a ter passado em mais de seis meses.
Minha maior vingança foi ter minha habilitação assinado por esse delegado machista enquanto muitos homens foram reprovados.
A partir daí passei a viajar muito com meu filho sempre dirigindo com responsabilidade,respeitando as leis de transito, seguindo tudo que meu mestre Ary havia me ensinado.
Ano depois fiz o psicotécnico, e o exame de motor.Quando mudei para Apiaí, fiz um curso de mecânica em Capão Bonito.
Só deixei de dirigir agora que não ando,mas tão logo faça a operação volto a dirigir novamente,pois eu adoro pegar uma estrada,sentir os pneus rodando pelo asfalto ou terra!!!!!!
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