Ao criar a mulher, Deus não a tirou da cabeça, para que ela não se sentisse superior; não tirou dos pés para que não se sentisse inferior; a tirou da costela para que andasse lado à lado com o homem em igualdade.
Foi ouvindo essa afirmação, que fui criada pela mais feminista das mulheres do século 19, minha avó Bárbara. Não sabia ler nem escrever, mas era dona de uma enorme cultura, talvez por ser de uma casta elevada ou por ser UNA DONNA MOLTO PLÙ AVANTI DEL SUO TEMPO.
Essa italiana deixou tudo por um grande amor e soube com alegrias enfrentar tudo que a vida lhe enviou. Foi ela e minha mãe que lapidaram este cristal bruto, transformando na filha do dono do mundo.
A noite quando ela e mamãe se punham a fazer artesanato eu deitava no colo da vovó e via, maravilhada a sua destreza em tecer meias, com cinco agulhas. Nessa hora que ela ia contando as suas histórias de vida.Foi assim que ela me fez viver um pouco as suas experiência de vida.
Hoje com as experiências que meus 66 anos me confere, entendo que na verdade o que ela estava fazendo era manter as tradições de nossa família.
Tudo isso só foi possível porque um anjo que viveu conosco nove anos, além de transformar minha mãe, aproximou neta e avó, para que se cumprissem os desígnios do pai.
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