9 de jan. de 2011

Dobbiamo imparare a vivere con le cose che non posso cambiare!

Quando vovó falava da Itália do seu olho corria lágrimas, contava da sua casa, construída em dois pisos. Parecia que ela se transportava para lá, sua descrição era minuciosa que, eu tinha a impressão de estar lá.
A casa fora feita praticamente no meio do terreno, na frente ficava o jardim, à direita o pomar, bem  cuidado, se erguia majestoso, à esquerda ficava a horta e o vinhedo.
Dentro da casa era um luxo só. Toda cortinada, atapetada, móveis ótimos.
No primeiro piso ficavam as salas,s ala de refeição e cozinha. No segundo  piso ficavam os dormitórios, quarto de banho e a sala de costura.
Em tudo a mãe dela tinha colocado bom gosto e luxo. Era um palacete como não se vira a tempos. Possuía muitos vidros.
Normalmente nesse trecho ela parava, suspirava e depois acrescentava "mas eu não me arrependo de nada, aqui fui muito feliz e quando estava me preparando para viver só, o pai me manda você. Se seu físico é dos Porto mas dentro de você há um Fusco. Nesse seu jeito de andar com as mãos para traz, seu gosto pelos bichos, o amor pela terra e principalmente sua paciência me faz lembrar seu avô. Se ele fez besteiras, como a perda da fazenda ou o pedaço do sítio que ele trocou por uma casa, a troca foi feita trocando só as escrituras, era porque era muito inocente, nada entendia de papeladas, era simples, não burro. Nos últimos tempos a bebida estava corroendo ele por dentro. Eu gostaria muito que minha historia conseguisse provar para você que DOBBIAMO IMPARARE A VIVERE CON LE COSE NON POSSO CAMBIARE, E CAMBIARE CON LA SAGGEZZA DI SAPERE CIÔ CHE É POSSIBLE (Precisamos aprender a viver com as coisas que não podemos mudar, e mudar com sabedoria o que é possível)".  

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