Eu sempre me refino ao lugar onde nasci e vivi a minha infância como "o sítio",mas na verdade era muita terra,mas meu pai acreditava que a terra era sempre terra independente do nome que se dava: chácara,sítio ou fazenda.O homem dessa época acreditava que a terra era o bem mais precioso e eles a lavravam como se tivesse acariciando-a.
Meu pai tinha várias famílias de colonos,que viviam próximos a nossa casa e eram tratados com todo repeito,e consideração!
Meus pais eram muito amados por eles.Dentre eles havia a família da Natália que quando eu nasci havia acabo de dar a luz o um menino,no dia em que nasci ,deu menos mama para seu filho para reservar para mim.
Foi aí que mostrei a que tinha vindo ,dispensando o seu leite,aguardando o da minha mãe.
Seu filho, um negrinho lindo, foi meu primeiro grande amigo me acompanhando por muitos anos em todas minhas travessuras pelo sítio.As fazendas de papai eram exclusivamente cafeeiras,havendo ainda o plantio de algodão e banana.
A banana era colhida verde e vendida em sua totalidade para uma fábrica nova de esmalte, a Bozzano.
De toda terra que possuía papai reservada uma parte bem grande para que os colonos ,em regime de meeiros,plantassem alimentos para todos.
Papai entrava com todos os custos e na época da colheita tudo era dividido com todas as famílias,inclusive a nossa.Na verdade quem mais trabalhava era meu pai ,organizando o trabalho de todos,distribuindo as tarefas,adquirindo sementes ou mudas e lavrando a terra com os colonos!Cada pessoa que via meu pai lavrando a terra percebia como era grande o amor e gratidão que ele tinha pela terra!!!!!!!!1
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