18 de fev. de 2012
Que saudades!
Assim como hoje as ruas estão tomadas por carros na minha época era cheia de cavalos lindamente selados,de carroças,carro de boi ou charretes.Na minha época e na que me antecedeu carro era um bicho desconhecido e temido.Raramente víamos um carro.
As famílias mas abastadas de Avaré tinham para passear uma charrete que poderia descer uma proteção para proteger da chuva . Lembro como se fosse hoje o dia em que meu pai chegou trazendo uma dessas para nossos passeios.Nessa época saiamos muito para visitar amigos.Amizade era uma preciosidade.Quem não tinha amigos não tinha nada.
O carro de boi era pouco usado,servia para fazer uma mudança ou carregar muitas coisas,lembro exatamente o gemido que ele fazia,parecia que estava chorando.Hoje faz parte do Folclore,mas eu tive a honra de conhece-lo em ação.
Para poder andar de carroça ou charrete precisava ir a Delegacia pagar ,anualmente ,uma taxa e receber a autorização para dirigi-los.
O cavalo era tão importante que a compra e venda dos mesmos era feita na delegacia e registrado num livro.
Os cavalos eram muito bem cuidados,assim como hoje se faz com
um carro.
As ruas que hoje são sujas pela porquice do povo ,era suja pelas fezes dos cavalos.Hoje o que o homem faz é muito pior que isso!
Tenho saudades do gemido do carro de bois,do relinchar dos cavalos,da valorização das amizades!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Também eu minha amiga, tenho saudade das coisas desse tempo. Recordo-me que havia na cidade de Portimão, onde vivi quando era menino, várias carrinhas puxadas por um cavalo para quem quisesse ir para a Praia da Rocha, eram como agora são os táxis, mais lentas que estes, contudo mais românticas.
ResponderExcluirAqui bem pertinho de onde vivo, ainda se pode alugar uma charrete para um passeio pela vila de Sintra, num cenário com tantas referências senhoriais. Passear de charrete em Sintra, qual aristocrata dos tempos modernos, é tentador. Com partida do centro da vila, pode-se optar por vários circuitos. Também é possível passear de charrete nos jardins do Palácio da Pena, e descobrir a beleza de um espaço concebido de forma a fazer lembrar uma floresta espontânea. Pode também ser para uma visita pela zona campestre com um lanche piquenique (a charrete espera) ou um transfer para um jantar, etc).
Falo-lhe deste pequeno rectângulo te terra à beira mar, do meu Portugal.
Um beijo