Na década de 50 quando estudei, as escolas Públicas eram as melhores. Era muito difícil ingressar em uma delas.´Somemte quem realmente queria aprender, frequentava uma delas. Os alunos que frequentavam a escola só pelo diploma iam para as escolas particulares. O ensino era eficiente, professores eram engajados no propósito de ensinar.Como já disse em outras postagem, o professor era autoridade, dentro e fora da escola. Ele dominava outras línguas e não raro sabiam o latim e o grego. Dizia-se que para se falar ou escrever o português precisava conhecer essas línguas mãe. Os professores eram cultos, atualizados em todos os assuntos e muitos prendados tanto que ministravam canto e artes no geral. Tudo era muito difícil. Não havia muitas bibliotecas e como meio de comunicação havia só o rádio,telefone público com uma telefonista que fazia a ligação e se atendia o telefone numa cabine. A telefonista era um cago muito importante, até minha irmã fez curso para ser telefonista. Havia também o telégrafo que ficava na estação do trem e a transmissão por sons era imediata.Bem voltando para o assunto desta postagem,todo aluno que ia mal na escola,os pais transferiam para a escola particular e como por milagre ele acabava se formando. Nas escolas publicas havia muito entrosamento entre as escolas de cidades diferentes. Como hoje há entre países,na minha época havia entre cidades. Eu estive em muitas cidades, sendo recebida por pais de alunos do local .Como tenho cara de sírios sempre era escolhida por.famílias sírias ou libanesas. Foi aí que passei a admirar a cozinha dessa terra. Para incentivar a aprendizagem promovia-se maratonas.Os melhores de cada cidade saia para competir em outras cidades ou estados.Numa maratona sobre a história da Grécia fui até a final no Rio de Janeiro , sendo uma das duas vencedoras. Terminado os 4 anos do grupo fazia-se necessário prestar um exame para se conseguir vaga para o ginásio. Só os melhores poderiam cursar o ginásio publico, quem não passasse teria que estudar em escola particular.O Estado pouco investia na escola, tudo era feito pelo próprio diretor da escola. Se faltava recurso sobrava valor humano!
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