8 de fev. de 2011

E,finalmente conheci meu amado Fernando!

Finalmente  a casa da vovó,  na rua Stelio Machado Loureiro foi desocupada e nós mudamos para lá.Era uma casa ampla, com cómodos grandes,um quintal imenso e o principal tinha uma cozinha bem ampla com um fogão de lenha bem lindão.Do lado direito morava  a família Moreira de quem minha família não gostava. Era o pai a mãe e vários filhos.Como minha casa ficava na esquina eles eram os vizinhos mais próximos Evidentemente que não fomos bem recebidos. Sr. João só faltou soltar os cachorros,no dia em que mudamos. A inimizade foi rápida e gratuita.Mas logo no nosso primeiro dia na casa,um menino magro,bem bonito rompeu esse elo de inimizade, chega no murro o escala e vai logo se apresentando:"Eu sou o Fernando,nasci no dia 5/12/1944, sou filho do vizinho,adoro as artes,me arrumar e não tenho nada a ver com minha família,que me detesta,eu quero ser  amigo de vocês!" Foi aí que ele nos conquistou.Por muito tempo ele foi o irmão que eu não tive. A medida que eu me transformava em uma jovem de corpo escultural, Fernando tomava para si a responsabilidade de me proteger,acompanhar e me defender dos conquistadores. Estávamos sempre juntos, ele foi sempre meu confidente e conselheiro.Ele se transformou num moço lindo,se vestia muito bem,seu cabelo estava sempre arrumado.Como estávamos sempre juntos as fofoqueiras de plantão  logo chegaram a conclusão que ou éramos amantes ou ele não era homem..Daí para  ele ser tachado de bichinha foi um passo Ainda hoje homens finos, educados e respeitadores são mal vistos.Fernando foi para mim um verdadeiro cavalheiro, mas entre nós só poderia existir um tipo de amor, o mais sublime de todos:o fraternal. .Nós nascemos para sermos irmãos!

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