1 de nov. de 2011

Porque não vou a cemitérios!

Antes de minha história de hoje,gostaria de contar que venho. melhorando,mas ainda tenho dificuldade ao ler no monitor o que dificulta a minha escrita, mas logo estarei ótima de novo.
Como já lhes contei com a passagem do meu único irmão para alem vida,minha mãe,sentindo-se culpada,ficou perturbada por um bom tempo.Logo que ela saiu dessa fase,no primeiro dia de finados, a família toda foi prestar homenagem aos mortos e em especial ao meu irmão.
A frente do cemitério era tomada por barracas que vendiam desde velas,santos,até as deliciosas casquilhas.
Antes de entrar fui logo pedindo para que meu pai me comprasse.De casquinha mão entrei no cemitério.Cada vez que toco no assunto tenho a mesma sensação daquele dia.De repende tudo ao meu redor desaparece e dos túmulos pressinto vultos,tenho tontura, sinto um cheiro horrível,procuro pelos meus pais mas não vejo nada e nem ninguém;hoje eu revendo o que aconteceu,sinto como se estivesse em uma outra dimensão .Tento gritar mas não tenho voz e, como se alguém tivesse apagado as luzes tudo fica negro como a noite.
Foi um alívio acordar no consultório do Dr Paulo Novais.Desde esse dia primeiro por orientação médica e mais tarde por orientação do maior espírita que Avaré teve no passado, o Guerra.
Hoje não vou por  não acreditar na idolatria da matéria e ter a certeza que no túmulo só resta ossos,que merecem respeito,mas não é meu ente querido,pois a grandeza de meu pai jamais permitiria que uma obra sua se perdesse assim.
Eu pessoalmente exijo ser CREMADA,e minhas cinzas devolvidas a natureza!!!!!!!!!!.

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