Quando chegam, a comida já havia sido servida e a nova família é recebida com música e dança. A comida era farta e muito saborosa, tudo tinha sido feito com muito esmero. O bolo era um luxo só, tinha três andares, todo decorado com camélias, que era a flor preferida da noiva.
Dançando, comendo ou cantando a festa foi se arrastando pela noite a dentro. Certa hora os noivos se despedem dos pais e seguem para sua nova casa!
O dia seguinte amanhece lindo, ensolarado, como eles queriam que fosse a vida deles.
Aos poucos Regina vai se adaptando a nova vida e logo, senhora de si, passa a cuidar dos animais, tirar o leite, domar cavalos e principalmente administrar o trabalho das mulheres dos colonos. Rapidamente ensina as mulheres a fazer queijos, o que aumenta a renda da família. Ensina também a cozinhar, bordar e costurar. Passa a ser idolatrada por todas.
O tempo passa enquanto o casamento deles vai se consolidando e antes de um ano é abençoado com o nascimento de uma filha. Como era a primeira neta da família Porto, desde o seu nascimento, foi tratara como uma rainha. Pouco Regina pode influenciar na sua educação, pois ela estava sempre ao lado da avó. Tempo depois teve mais uma filha, que após uma semana de vida veio a falecer.
Tirando esse fato triste, a vida da família era só alegrias. Francisco, como bom italiano valorizava seu sobrenome e tinha o sonho de ter um filho para dar continuidade a ele. Assim,quando a primeira filha tinha mais de três anos encomendaram outro bebê. No dia de São Sebastião vinha ao mundo seu filho varão. Era um menino lindo, enorme, pois Regina apresentara durante a gravidez uma diabete. Por ordem médica, ela não mais poderia ser mãe.
Parecia que os céus estavam conspirando contra ela, cujo desejo era ter muitos filhos. Só mais tarde iriam entender o que estava sendo preparado para eles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário