Paschoal e Bárbara emocionado, as lágrimas, com os braços abertos correm ao encontro da família que se aproximava. Seus filhos e noras nada entendiam, pois esperavam a família do pretendente da Regina e não de pessoas conhecidas.
Quando chegam na casa tudo é explicado. Na verdade o casal que acabava de chegar eram os velhos amigos, José e Rubina, com quem haviam combinado casar seus filhos (Francisco e Regina), a mais de dezoito anos.
Os convidados trouxeram de presente as uvas que colheram em seu sítio.
Tinham muito que conversar, o que mais estranharam é que mesmo sem saber seus filhos, fizeram cumprir o acordo firmado entre eles, era como se o encontro dos dois estivesse escrito nas estrelas: tinha que acontecer.
Regina não poderia adivinhar que o jovem por quem ela se interessou, fosse o seu prometido! Tudo aconteceu naturalmente.
A alegria foi geral! Ao invez de começar o namoro, já combinaram o noivado.
Já noivos, as famílias passaram a se encontrar com mais frequencia, para planejar o casamento. A família Porto morava próxima, no Sítio Campo Redondo, em Avaré; assim juntas as duas famílias puderam cuidar de tudo.
Uma casa foi construída nas terras de Francisco, que era ao lado da do pai. Regina quis sozinha cuidar das mobílias e da decoração da nova casa. Cortinas foram feitas, almofadas colocadas, muito crochê, bordados foram usados.
Depois de tudo pronto o casamento foi marcado. Seria no dia de São João!
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