Já no navio Bárbara se dá conta da situação. Olhando ao redor, vendo o espaço minusculo reservado a cada família, as acomodações precárias, a comida racionada, ela se sente como que em uma prisão, mas nada fala ao seu marido, que estava triste e se culpando pelo acontecido.
Sendo uma verdadeira dama logo se torna amiga das outras mulheres, e pela sua educação torna-se a lider do grupo, podendo influenciar para uma boa convivencia entre todas.
As crianças se tornaram amigos, e entre os jovens até surgiram namoros. A alegria de viver dos italianos superava todas as situações dificeis que a eles eram imposta.
Rapidamente voltaram a cantar e organizar grandes festas.
Nos quatro meses de viagem tudo aconteceu: crianças nasceram, casais se casam, mas o que mais impressionou a todos foram as mortes. Não havia velório, o corpo era preparado não para o enterro mas sim para ser jogado ao mar! Essa é a pior imagem que minha avó guardou de toda essa viagem!
Nas conversas, Bárbara percebe que havia muitas promessas impossíveis de serem cumpridas: salario muito alto, doação de terras a todos.
Ela tinha certeza que a nova terra era uma grande promessa de uma vida melhor, mas que dependia do esforço de cada um e não de doações. Nem ela, nem ninguem poderia imaginar a grandeza de país que eles vieram a construir!
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