Muito pouco tempo passou entre ver a casa e a reunião com o fazendeiro. Logo foram chamados para conversar com o patrão.
Foi então explicado que o serviço começaria antes do nascer do sol. Ao tocar do sino todos deveriam sair da casa, e em fila se dirigir ao campo. A fazenda forneceria toda a alimentação, tudo que pegassem seria marcado para acerto posterior, por sugestão de um senhor de idade, teriam uma caderneta onde toda compra seria registrada. O acerto seria por ocasião do pagamento mensal. Só poderiam ir à casa do patrão se fossem convidados. Foi estabelecido por onde poderiam circular livremente e que onde residiam seria de responsabilidade de todos. Poderiam até mesmo melhorar as casas, desde fosse nas horas vagas, para tanto ele permitia que se usassem materiais de demolição que possuía, bastava pedir, nada seria cobrado.
Mesmo sem nada saber do cultivo do café Paschoal sai animado dessa reunião. Bárbara teve a impressão que o patrão não sabia trabalhar com pessoas livres. Eles precisavam trabalhar, mas não eram seus escravos.
Chegando em sua casa, usando o que trouxeram, alimentaram as crianças, com os acolchoados forraram o piso e foram dormir, pois com o nascer do sol, também para eles começaria uma nova vida!
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