21 de dez. de 2010

De colonos a sitiante!

Para entender o que houve com a fazenda Santa Rosa, que Bárbara ganhou da sua família, precisamos voltar no tempo.
Nos primeiros anos em que estavam no Brasil pediram aos parentes, que permaneceram na Itália o envio dos documentos relativos à compra da mesma. Tão logo chegam, Paschoal, vai até Santa Catarina.
Fico a imaginar como ele deve ter sofrido pela sua simplecidade e humildade, tentando corrigir o erro que cometeu ao trancar esses documentos no malão de enxovais das meninas.
Achar a fazenda foi muito fácil, pois ela tinha sido objeto de discórdia entre posseiros.
Que decepção!
Sua tão sonhada terra já tinha outro dono, devido a  demora do novo dono tomar posse. Revoltado,sentindo-se o pior dos homens, regressa.
Como demorou  para voltar, esposa e filhos anciosos aguardavam o pai amado!
Quando apontou na curva do caminho todos correm para recebe-lo. As crianças menores agarram em suas pernas, os maiores beijam e abraçam.
O pior foi dar a péssima notícia a sua amada Bárbara. Como o amor entre eles era imenso, logo, mesmo sem palavras, ela entendeu tudo.
Foi aí que a fortaleza de Bárbara se fez necessário. Como ela acreditava que só fica conosco o que realmente nos pertence, convenceu a todos que Deus  reservava para eles coisa muito melhor, só faltava eles fazerem a parte que lhes cabia. Foi assim que passaram a trabalhar mais, gastar menos e ecomizar mais.
Depois de um certo tempo com dinheiro em mão, partem à procura de uma boa terra. Atraves de amigos descobrem um sítio abandoado que com a esperteza de Bárbara, conseguem comprar.
Como estava abandonado o mato imperava, a casa estava destruída, o café morrendo sufucado. Como para os italianos,  não há trabalho difícil,   partem para a limpeza, e  manutenção do local.
Tudo foi mais complicado, pois ainda trabalhavam na fazenda onde  moravam. Cansados, mas felizes, depois de um tempo viram seus esforços premiado.
O sítio estava pronto para ser habitado!

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