22 de mar. de 2013

Homenagem ao rio que me viu crescer

Quando pequena e morava no sítio ,separando a nossa casa da colonia onde moravam os empregados, havia um rio, não muito largo e nem fundo,mas as águas eram limpíssimas que dava até para ver os peixes nadando.
Esse rio era todo cercado por um capão de mato.Para atravessá-lo usávamos uma pinguela que era um tronco ligando as margens do rio!
A sua água era muito limpa e sempre fresquinha,tanto quanto a nossa água gelada de hoje!
Durante os domingos nós acompanhadas por um adulto pescávamos de peneira.
Era muito divertido,nós entravamos no rio com uma peneira e levando ela até o fundo ,ao levantar vinha vários peixes.
Era só mais uma brincadeira ,porque soltávamos todos os peixes,só ficávamos com os bem grandes.
Papai dizia que não podíamos mexer nas plantas que ficavam ladeando o rio pois eram elas que mantinham vida do rio!
O rio, a mata ciliar,tudo era sagrado para nós!Tratávamos tudo com muito respeito,não arrancávamos nem mesmo as avencas que enfeitavam as margens do rio.
Já maiorzinha, eu acompanhava as moças no dia de São João, que usavam as águas do rio para fazer as adivinhações!
O tempo passou,eu cresci e quando ,já avó,levei meus netos mais velhos para conhece-lo, que decepção!
Onde passei momentos de alegria, só existia um fiozinho de água e bem sujo.

Papai tinha razão pois tirando a mata mataram meu o amado rio!!!!!!!!!!!!!!!!

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