Fofão cresceu forte e saudável e pela sua docilidade e inteligencia conquistava a todos que que dele se aproximava.
Foi sempre apaixonado por pão,e eu sabendo que fazia mal, negava em lhe dar até que um dia, enquanto tomávamos o café da manhã, ele chegou até a mesa,ficou em pé ,bateu as patas na mesa e disse PÃO.
Achamos ter ouvido errado e eu disse que ele queria água.
Ele então gritou NÃO,e bem forte PÃO!
Meu cachorro falava duas palavras.Rapidamente todos os vizinhos souberam e passaram a incentivar ele a repetir as palavras.
Por sua inteligencia passou a ganhar pão sempre que pedia.
Nessa época a vizinha da esquerda,após terminar sua casa se muda para nosso bairro.
Ela já sabia das qualidades do Fofão e como os outros passou a lhe dar pão.
Nada e nem ninguém o segurava dentro de casa.Cada vez que ouvia o portão da vizinha se abrindo corria para ficar plantado ao lado do portão.
Sempre que a vizinha voltava,trazia para ele e seus amigos Zeza,e Pelé um belo sanduíche de carne ,por terem ficado cuidando da casa.
Fofão foi sempre um grande amigo,ficando sempre conosco,brincando com as crianças ou ganhando pão da vizinhança.
Após 17 anos , sua vitalidade foi decaindo ,cada dia ele estava mais sonolento e pedindo menos pão.
Aos poucos seus movimentos ficaram reduzidos e ele mais dormia que permanecia acordado.
Nessa época eu fazia feira aos domingos em Hortolândia e com Fofão amanheceu largadão eu disse que não iria fazer a feira pois estava preocupada com ele.
Lá pelas 10 horas qual não foi minha surpresa ao ver o querido Fofão andando pela casa.
Vendo que ele havia melhorado,decidi ir fazer a feira.
Foi só eu sair ele deitou e partiu para além vida!Ele não queria que eu o visse partindo.
Quando voltei minha família e os vizinhos já haviam feito sua sepultura no jardim e aguardavam minha chegada para enterrar seu corpo inerte!
Sua lembrança permanece viva em nossos corações!!!!!!!!!!.
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